quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Educa+ ação - Fundação Bradesco

a Fundação Bradesco , em seu programa  Educa+educação, traz ferramentas e capacitação para professores do Ensino Fundamental . Visite o site e aproveite.

Educa+Ação

O Programa Educa+Ação compartilha com escolas públicas práticas bem sucedidas, reunidas ao longo dos seus 53 anos de existência. A capacitação é destinada aos professores do Ensino Fundamental, utilizando a mesma metodologia e material didático das escolas da rede de Ensino da Fundação Bradesco.

http://educamaisacao.fb.org.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Como vivem as crianças brasileiras


O Brasil tem 60 milhões de crianças e adolescentes. Metade deles - 30 milhões - vive na pobreza. E a pobreza está por trás de muitos casos de desrespeito aos direitos das crianças.

Famílias pobres têm menos acesso à  educação, não têm dinheiro para alimentar bem os filhos e vivem em casas sem água limpa e rede de esgoto. As crianças dessas famílias têm mais chances de ficar doentes, ir mal na escola, ser abandonadas ou não receber a proteção que devem receber.
Se todas as crianças brasileiras ficassem em fila, bem juntinhas, seria possível dar uma volta quase completa no mundo.
 Se todas as crianças pobres do Brasil ficassem em fila, daria para ir do Rio de Janeiro a Nova Iorque, nos Estados Unidos, e voltar.

Multiplicam-se as avaliações da educação. Para que servem tantos testes?


No primeiro semestre deste ano, a garota Ana Clara Granja cativou os brasileiros na publicidade em que dizia que “as meninas estão preparadas, mas os meninos... também!” E convidava a professora para fazer a Provinha Brasil. Trouxe para todos nós a informação de que seria aplicado mais um exame de avaliação do ensino. Não é o único. Há outros como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Somam-se a estas as avaliações já aplicadas nos Estados. Existe, ainda, o Pisa, um sistema internacional de avaliação. 
Em algumas avaliações, todos os alunos de determinadas séries são avaliados
Para especialistas em educação, tantos exames são necessários para que o governo tenha subsídios para reverter as práticas mal-sucedidas e aperfeiçoar as de sucesso, e assim melhorar a gestão pedagógica e os recursos materiais e humanos da escola. O objetivo a ser alcançado, em última instância, segundo esses técnicos, é melhorar a aprendizagem dos alunos. As avaliações fornecem elementos para essa melhoria. Afinal, é para o aluno aprender que sua escola está inserida em um sistema coordenador, em última instância, pelo Ministério da Educação (MEC). As avaliações do sistema de ensino sempre existiram e, nos moldes das que são realizadas atualmente, começaram em 1990, com o Saeb. O que mudam são os processos, realizados de acordo com o contexto educacional. 

Para o MEC e secretarias estaduais, há necessidade de avaliar as habilidades alcançadas pelo aluno em cada etapa: Educação Infantil, quarta ou quinta série do Ensino Fundamental, oitava série do Ensino Fudamental e terceiro ano do Ensino Médio. Nestas avaliações, os testes tomam por base os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) estabelecidos pelo ministério, que prevêem o que os alunos devem aprender até cada série.

Em nível nacional, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o MEC realiza censos e avaliações sobre a educação básica, superior e constrói estatísticas e radiografias do ensino público no País. Conforme o Censo Escolar da Educação Básica, em 2007, estavam matriculados 52.969.456 estudantes no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, em todo o Brasil. Desses, 46.610.710 em escolas públicas e 6.358.746 na rede privada. O Sistema de Estatísticas Educacionais (Edudatabrasil, do Inep) indicava para 2004, no país, 2.369.717 alunos matriculados no Ensino Superior.

Em algumas avaliações, todos os alunos matriculados em determinadas séries são avaliados. É o caso de exames censitários como o Saeb. Outros, como o Enem, são voluntários, embora haja forte incentivo para que os estudantes dele participem. E um terceiro grupo é feito por amostragem. As avaliações censitárias e por amostragem seguem métodos científicos de reconhecida qualidade. De acordo com a página do Inep na internet, com essas avaliações, o governo “presta contas da sua atuação a alunos, professores, pais e à sociedade em geral, proporcionando uma visão clara do processo de ensino e das condições em que ele é desenvolvido”. 

Importante, porém, longe do impacto ideal

Embora reconheçam a importância das avaliações, alguns especialistas acreditam que elas ainda não geraram efeito na melhoria da aprendizagem dos alunos. Para Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, as avaliações “servem para chamar a atenção da sociedade sobre a urgência de melhoria na qualidade da educação no Brasil. Indicam até em que nível estamos e o quanto precisamos melhorar, mas não dão nenhuma pista sobre onde devemos focar nossas atenções para resolver os problemas”. No seu entender, “as referências nacionais de avaliação (Provinha Brasil, Saeb e Enade) e internacionais (Pisa) são importantes no sentido de nos dar um alerta, propiciar comparações, mas é importante desenvolver um processo avaliativo mais amplo, incluindo as condições de infra-estrutura das escolas e das redes de ensino, a situação do professor e dos demais profissionais da educação, o nível de participação da comunidade na gestão das unidades escolares etc”.

"As escolas devem ser estimuladas a produzir sistemas avaliativos próprios, amplos e participativos. Não apenas o aluno deve ser objeto da avaliação, mas todos os atores sociais da escola.
Entretanto, segundo ele, para serem efetivamente profícuas, as avaliações precisam servir como instrumentos de aprendizado, de qualificação dos sistemas educacionais, de tomada de decisão na gestão dos espaços escolares e das políticas públicas. “Para isso, as escolas devem ser estimuladas a produzir sistemas avaliativos próprios, amplos e participativos. Não apenas o aluno deve ser objeto da avaliação, mas todos os atores sociais da escola. O mesmo deve ocorrer com as redes de ensino. O gestor também deve ser avaliado”, afirma Daniel Cara.

Já os especialistas mais otimistas acreditam que, em decorrência dos processos avaliatórios, foi dada maior autonomia administrativa às escolas, criaram-se fundos e programas para melhorar a formação dos professores. Até a maior quantidade de livros, melhores prédios e merenda escolar mais adequada seriam resultado das avaliações aplicadas desde o início dos anos 1990. 

Apesar disso, Aléssio Costa Lima, que coordena a equipe de avaliação do sistema educacional na Secretaria de Educação Básica do Ceará, diz que os administradores usam “de forma tímida” os resultados do Saeb e do Spaece (sistema de avaliação próprio do Ceará). Então cada “rodada” de exame constata o mesmo: alunos com fraco domínio da leitura (falha na alfabetização) concluem a quarta série do Ensino Fundamental com conhecimentos de português e matemática equivalentes à fase de alfabetização; os da oitava série, com desempenho correspondente à quarta; e os concluintes da terceira série do Ensino Médio, com conhecimentos de sexta série do Fundamental.

Nota do Portal Pró-Menino: Por conta da mudança do Ensino Fundamental para nove anos, as nomenclaturas de “séries” referem-se ao sistema antigo, e o termo “ano” para adaptação à nova lei, processo que ainda está em fase de transição. 


* Ademir Costa: Jornalista há 34 anos, graduado em comunicação social pela
Universidade Federal do Ceará e Jornalista Amigo da Criança pela ANDI.
Também é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia de Fortaleza
e tem especializações em Teorias da Comunicação e da Imagem, e em Economia.

Trabalho infantil: entre a legalidade e a justiça




“Um estudo elaborado pela OIT no ano de 2005, com base nos dados da PNAD, deixa claro que a incidência do trabalho infantil em geral resulta em menor renda na idade adulta - tanto quanto mais prematura é a inserção no mercado de trabalho. A pesquisa indica que pessoas que começaram a trabalhar antes dos 14 anos têm uma probabilidade muito baixa de obter rendimentos superiores aos R$ 1.000 mensais ao longo da vida. A maioria daquelas que entraram no mercado antes dos nove anos tem baixa probabilidade de receber rendimentos superiores a R$ 500 mensais . Em média, quem começou a trabalhar entre 15 e 17 anos não chega aos 30 anos com uma renda muito diferente de quem ingressou com 18 ou 19 anos. Entretanto, à medida que a pessoa envelhece, há maior probabilidade de que, se começou a trabalhar entre os 18 ou 19 anos, consiga melhor renda do que quem começou a trabalhar entre 15 e 17 anos. As possibilidades de obter rendimentos superiores ao longo da vida laboral são maiores para aqueles que começam depois dos 20 anos. Um dos fatores que podem explicar essa relação é a probabilidade de que essas pessoas tenham níveis superiores de escolaridade e qualificação ”



Para fazer uma análise entre a realidade acima exposta e o dever político e a função da norma, cito o Magistrado da Corte Constitucional da Colômbia, Dr Ciro Angarita Baron, quem afirmou em uma de suas magníficas sentenças: “a norma não é superior ao princípio que a produz”, mas ela e o princípio sem a realidade em que podem ser executadas são incompletas e insuficientes.
Por tal razão, para a análise triangulada entre o princípio ético, a norma e a realidade são essenciais para orientar a decisão pública, o planejamento e execução da política, o debate social e a administração da Justiça para que a justiça seja justa e não apenas legal e para que a proteção supere as realizações individuais dos setores da política publica e seja realmente integral, como o é a criança e o adolescente.
Ante a ética de mínimos, a dimensão sócio demográfica e epidêmica do trabalho infantil e o império da lei, a defesa do trabalho infantil seja como alternativa para a sobrevivência, seja para prevenir a delinqüência, denota a incapacidade do Estado e da sociedade em garantir a proteção integral da criança e do adolescente.
É uma manifesta auto-acusação de omissão a não garantia do direito à educação integral, contextualizada, atrativa e da profissionalização que lhes é devida e, por ação, ao considerar de forma discriminatória que toda criança ou adolescente é per se e a priori, um delinquente.
Ante o quadro analisado, aquele que defende o trabalho infantil confere à criança e ao adolescente a condição de réu por ser pobre, negro ou negra, por morar nos bairros subnormais, por não conviver com pai e mãe (ou por estes não terem trabalho decente), por ser índio ou índia, morar ou vir do Nordeste, das zonas ribeirinhas, do semiárido, por ser filho ou filha de agricultores familiares, por não ter acesso à saúde, escola e educação de qualidade e lhe impõe a pena de trabalho compulsório, por necessidade ou por prevenção.
Se, proteger a criança e o adolescente e seu desenvolvimento e educação, dos perigos e danos do trabalho precoce é um direito fundamental, o que a sociedade tem é que se questionar sobre quem realmente está poderia estar cometendo a falta contra os direitos fundamentais dessa menina, menino ou adolescente?
Ante o debate sobre o rebaixamento da idade mínima para a admissão ao trabalho ou ao emprego ou sobre as autorizações judiciais para o trabalho é necessário e urgente que a 7ª economia do mundo garanta que os resultados deste crescimento e condição de nação desenvolvida e líder mundial se façam efetivos na vida destas meninas, meninos e adolescentes. Que isso seja feito por meio da garantia e exigência de educação de qualidade, inclusiva, contextualizada, atrativa, que amplie não somente o tempo de permanência na escola, mas os espaços educacionais, o conteúdo e os atores.
A sustentabilidade deste crescimento econômico requer que seus cidadãos na idade mais tenra possam desfrutar de sua infância e se preparar para o trabalho e que não sejam induzidos ao trabalho infantil por sofismas de descargo de responsabilidade política ou social, materializado na defesa do trabalho precoce.
Pobre é o país que necessita do trabalho infantil para alavancar seu crescimento econômico. Miserável é o país que constrói sua riqueza com os calos de suas crianças e adolescentes, infeliz é o cidadão que transforma uma criança em objeto de satisfação de seus instintos e desejos sexuais. Estéril é a sociedade que se cala e a chama de prostituta. Esta pobreza também precisa ser eliminada para quebrar o ciclo da outra. A pobreza pode ser invocada para explicar o trabalho infantil, jamais para justificá-lo. Ao tentar justificá-lo via trabalho infantil, a decisão é tão miserável quanto o contexto que a mesma quer eliminar.
Por isso, o controle judicial, social e político não pode se deixar seduzir pela facilidade de se inverter valores e depositar na própria criança a responsabilidade pela satisfação de seus direitos fundamentais via o trabalho infantil. Esses direitos lhes são devidos e à nós impostos por força da lei e da ética, pelos quais devemos zelar e torná-los efetivos. 
A via da exigibilidade da proteção integral requer um amadurecimento político, cívico e social dos cidadãos adultos, do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e Ministério Público.
O exercício desta cidadania vai além do diploma legal do Registro Civil (RG) previsto no Direito Romano. Requer a participação ativa herdada do Direito Grego. Num país onde o maior programa de eliminação da pobreza se fez eficiente e eficaz, digno de ser seguido pela comunidade internacional, é inconcebível e inaceitável o discurso de que meninas, meninos e adolescentes não têm outra via que trabalhar ou ingressar na delinquência. Isso, pelo menos não, se cada um não deixar de exercer seu dever de fazer a identificação ativa destas crianças e buscar sua proteção via a garantia de trabalho decente para sua família, acesso a serviços de qualidade e educação integral para todas as meninas, meninos e adolescentes do país.  

Renato Mendes
*Coordenador do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil - IPEC, da Organização Internacional do Trabalho – OIT


 fonte: http://www.promenino.org.br

Atenção Pedagogos - Seleção para Coordenação Pedagógica


Processo seletivo para Coordenador Pedagógico: inscrições de 21 a 27 de novembro de 2011

A Secretaria de Estado de Educação está com inscrições abertas do processo de seleção interna para Coordenador Pedagógico. São 1.454 vagas para as diferentes diretorias regionais e com jornada de trabalho de 40 horas semanais.
A seleção será feita em quatro etapas: prova objetiva de conhecimentos específicos, avaliação de perfil, análise de currículo e experiência profissional, e programa de Formação.

Para participar, o candidato deverá preencher os seguintes requisitos:

• Ter conhecimento do Edital

• Ter Ensino Superior completo em Pedagogia;

• Ser servidor ativo da carreira do magistério da Secretaria de Estado de Educação há, no mínimo, três anos;

• Ter atuado, no mínimo, cinco anos em funções efetivas em unidade escolar ou na sede da Secretaria;

• Não estar respondendo ou ter sido apenado em processo de inquérito administrativo disciplinar instaurado até o dia anterior à data da designação para a função;

• Não serão considerados os períodos de afastamento não remunerado.

A inscrição será feita no site da Fundação CEPERJ (www.ceperj.rj.gov.br) a partir das 10h dia 21 até as 12h do dia 27 de novembro.

A listagem dos candidatos classificados na primeira etapa do processo seletivo será divulgada no site da CEPERJ (www.ceperj.rj.gov.br) e da Seeduc (www.rj.gov.br/seeduc) e eles deverão imprimir o Cartão de Confirmação de Inscrição – CCI.

Gratificação de difícil acesso aos professores do Estado do Rio.


Professores que trabalharem em áreas que receberem essa classificação receberão bonificação de R$ 300

A partir do início de 2012 , a Secretaria de Estado de Educação passará a pagar uma gratificação de Difícil Provimento, no valor de R$ 300, para os professores que trabalharem em áreas que receberem essa classificação. Os docentes que trabalharem em áreas consideradas de Difícil Acesso também receberão o adicional de R$ 300, além dos R$ 110 que já recebem atualmente.

No total, 238 escolas receberão essa gratificação (144 por serem consideradas de Difícil Acesso e 94 por serem de Difícil Provimento), e cerca de 5 mil professores serão beneficiados.
 
Além disso, como parte de sua política de valorização dos servidores do magistério, a Seeduc concedeu reajuste de R$500 na gratificação de encargos especiais (GEEs) para os 1.613 diretores-adjuntos da rede, com validade a contar de 1º de novembro. Essa bonificação será paga até o final do ano.
 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lançamento da cartilha “Tudo o que você pensa que sabe sobre drogas”



Nesta quarta-feira (16/11), lançamento da cartilha “Tudo o que você pensa que sabe sobre drogas”,. O material é fruto do projeto de pesquisa “Prisioneiros das Drogas”, do professor Oswaldo Munteal, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha).

Inicialmente, serão distribuídas 200 mil cartilhas aos professores da rede estadual e da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec). A distribuição é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, em parceria com as secretarias de Estado de Educação, de Saúde e de Segurança Pública e com o Tribunal de Justiça do Rio.

Segundo o responsável pelo projeto, Oswaldo Munteal, o material faz um alerta para os malefícios das drogas, incluindo o crack e o oxi. Ele ressaltou que o objetivo da cartilha é ajudar o professor a orientar os alunos em sala de aula.

- Democratizar significa proporcionar o acesso à informação, trazer paz à sociedade. Nosso foco são os jovens de 18 a 25 anos. A ideia é ajudar a recuperar essas pessoas das drogas. Os professores poderão orientar os alunos em três âmbitos: o legal, com informações sobre leis, o da saúde, enfocando a dependência e seus danos, e o da educação, com informações sobre as drogas e seus riscos - explicou Munteal.

O secretário de Educação, Wilson Risolia, parabenizou a iniciativa e agradeceu a oportunidade de poder participar do projeto, que aborda uma temática muito atual.

- Realizar o lançamento dessa cartilha na escola Tim Lopes, três dias após a retomada pelo Governo de um território tido como um dos principais na categoria tráfico de drogas, tem um certo simbolismo. Essa escola incorpora tudo isso pelo que representou o jornalista Tim Lopes. A nossa meta é que cada aluno da rede receba uma cartilha, leve para casa, leia e discuta com seus pais – disse o secretário.

A cartilha traz informações sobre os tipos de drogas, os aspectos legais e os crimes ligados à droga, como ocorre a dependência química, os danos que a dependência causa em adolescentes e jovens e o que fazer para ajudar o dependente. O livreto tem, ainda, dicas de filmes sobre o tema e endereços e telefones de clínicas, entidades governamentais e ONGs de tratamento e apoio a usuários de drogas.

Para os alunos do Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes, a linguagem simples e a diagramação atrativa tornam a leitura mais dinâmica.

 
- Achei muito legal a iniciativa de discutir esse tema dentro da escola, já que é o local onde passamos a maior parte do tempo. É importante que todos saibam os riscos decorrentes do consumo dessas drogas. A linguagem simples usada na cartilha vai facilitar esse debate – afirmou Lucas Felix, aluno do 2º ano do Ensino Médio, ao lado das colegas Camila e Geisa.



domingo, 13 de novembro de 2011

Rio anuncia vagas para o PRONATEC. Você sabe o que é?


Serão oferecidas 6.735 vagas para alunos da rede estadual

As as inscrições para 67 cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, devem ser feitas pelo link http://aplicacoes.educacao.rj.gov.br/pronatec/

O QUE É O PRONATEC

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores. A medida intensifica o programa de expansão de escolas técnicas em todo o país. Além das 81 unidades que estão em execução e devem ser inauguradas neste e no próximo ano, o Governo Federal deve anunciar nos próximos dias outras 120. Com as 140 existentes até 2002, mais as 214 inauguradas no governo anterior, a rede federal deverá contar com cerca de 600 unidades escolares administradas pelos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e um atendimento direto de mais de 600 mil estudantes, em todo o país.
Além disso, o Pronatec visa a ampliação de vagas e expansão das redes estaduais de educação profissional. Ou seja, a oferta, pelos estados, de ensino médio concomitante com a educação profissional. Esta ação será abarcada pelo programa Brasil Profissionalizado, parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que teve a adesão das 27 unidades da federação. Os recursos serão repassados para construção, reforma, ampliação de infraestrutura escolar e de recursos pedagógicos, além da formação de professores.

Outra ação importante é a ampliação da Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec), que já instalou 259 polos em 19 estados até 2010, atendendo a cerca de 29 mil estudantes. Em 2011 serão mais de 46 mil vagas; mais de 59 mil em 2012; mais de 156 mil em 2013 e cerca de 173 mil em 2014.
Por intermédio do Pronatec será dada celeridade ao acordo firmado no governo anterior com o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac), segundo o qual essas entidades devem aplicar dois terços de seus recursos advindos do imposto sobre a folha de pagamentos do trabalhador na oferta de cursos gratuitos. Dessa forma, as escolas do Sesi, Senai, Sesc e Senac receberão alunos das redes estaduais do ensino médio, que complementarão a sua formação com a capacitação técnica e profissional.

As escolas do Sistema S e das redes públicas também ofertarão cursos de formação inicial e continuada para capacitar os favorecidos do seguro desemprego que sejam reincidentes nesse benefício. Esta ação se aplica também ao público beneficiado pelos programas de inclusão produtiva, como o Bolsa Família.
O mesmo projeto de lei que cria o Pronatec amplia o alcance do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que passa a chamar-se Fundo de Financiamento Estudantil, com a mesma sigla. Assim, o fundo poderá prover mais duas linhas de crédito, sendo uma para estudantes egressos do ensino médio, outra para empresas que desejem formar seus funcionários em escolas privadas habilitadas pelo MEC ou no Sistema S. O funcionamento é similar ao do Fies do ensino superior, porém com 18 meses de carência e seis vezes o tempo do curso, mais 12 meses para pagamento.

Os recursos do programa virão do orçamento do Ministério da Educação, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Sistema S e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O projeto de lei será encaminhado ao Congresso Nacional, onde tramitará em regime de urgência.

COMO FUNCIONA?

Público Beneficiado:
  • Estudantes do Ensino Médio da rede pública, inclusive da Educação de Jovens e Adultos;
  • Trabalhadores
  • Beneficiários dos programas federais de transferência de renda
Modalidades de formação:
  • Cursos Técnicos – mínimo de 800h;
  • Formação Inicial e Continuada (FIC) – mínimo de 160h;
Oferta:
  • Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica;
  • Redes Estaduais de Educação;
  • Sistema S;
  • Redes Privadas de Educação.
Meios existentes:
  • Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica:
    - 354 unidades em funcionamento;
  • Brasil Profissionalizado:
    - Convênios com estados para construções, reformas e ampliação de infraestrutura e recursos pedagógicos;
    - Projeto em execução com maior parte da implantação prevista para 2012 e 2013;
  • Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TEC):
    - Proporciona Educação Profissional Técnica na modalidade à distância;
    - Pólos implantados até 2010: 259 em 19 estados;
    - Alunos matriculados em 2010: 28.996 em 43 cursos;
  • Acordo com o Sistema S:
    - SENAI e SENAC devem aplicar 2/3 de sua receita na oferta de Educação Profissional gratuita;
    - SESI e SESC devem aplicar 1/3.

Mais informações no site  http://pronatecportal.mec.gov.br ou no site da SEEDUC http://www.rj.gov.br/web/seeduc/